Pequeno momento
encurralado pelo vento
sem polpa ou alento
sem estar atento
rolou rio a dentro
e sem força no momento
Nos braços do rio
petrificado com o frio
boiou no vazio
suplicou um arrepio
abraçou-se arredio
na luta sobre o rio
E por um instante
na margem distante
saltou inquietante
para um galho errante
com feitio de amante
na sedução do instante
Salvo na margem
na remota viagem
choro selvagem
impregna a folhagem
na calorosa plumagem
no limiar sem margem
Vento arrependido
Acalenta perdido
a dor do sonido
do ser envolvido
ao próprio gemido
do feitor arrependido
Mas chega a brisa
com ar de sacerdotisa
lhe veste a camisa
afasta a inquisa
se faz poetisa
e ele escolhe somente a brisa
OBS: Não tenho pretensão alguma em produzir algo grandioso. Fiquei observando esse painel por horas e os trechos a cima saíram. Foi um exercício visual que acabou culminando no que foi escrito. Um convite a viajar na imagem na tentativa de descrever o que foi sentido, e uma vontade imensa de que minhas mãos tivessem feito parte desse grupo na produção da obra.
lindo isso, meu querido! Escreva mais, nos brinde, sempre, com essa sensibilidade rara!
ResponderExcluirBeijo imenso da amiga Lola
Obrigado meu amor... bjs ternos p ti!!!
ExcluirImagina se tivesse a pretensão de fazer algo grandioso!
ResponderExcluirAdorei a brisa com ar de sacerdotisa! Ela vem sempre por aqui, sabia?
Oi Elô... qto tempo ausente né... tenho tanto a te falar minha linda... obrigado pelas palavras... bjs... te amo!!!
ExcluirTemos que descobrir como nos falar mais, para além do coração! Minha vida fica mais linda quando você está por perto para me inspirar!... Te amo. Te amo... Te amo!
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